Religiosidade

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009 |

Abrahm Maslow verticalizou as necessidades dos seres humanos em uma pirâmide, onde na base estão às necessidades primárias, fisiológicas e de segurança respectivamente e subindo paralelo a evolução surgem outras necessidades como a social, estima e auto-realização. Aqui vou comentar sobre a necessidade social.

Após satisfazer com tranqüilidade seus anseios básicos o ser humano começa a sentir a necessidade de se relacionar com outros, aflorando seu lado social. O fazer parte de algum grupo.

Hoje em dia não basta só se alimentar e se proteger contra o perigo, tem que ascender socialmente, ter status, e as igrejas podem proporcionar isso, basta que você não as questione. Aceitando alguns axiomas religiosos, será bem vindo ao rico "império" (A noção de riqueza é explicita no conjunto arquitetônico religioso, tanto na idade média quanto atualmente).

Dentro de cada religião existe um organismo social funcionando que se vincula ao mundo através da verdade absoluta, afrontar essa verdade é colocar em risco a satisfação de uma necessidade essencial do congregado, que além de tudo, dá acesso as outras duas etapas da pirâmide, que é a auto-estima e logo após, a realização pessoal.

Para o devoto o único meio de evoluir é através da religião, ele só alcança algo sendo religioso. Já o indivíduo sem vínculos com a verdade absoluta, procura outros caminhos para satisfazer suas necessidades sociais e esses caminhos são mais diversos.

A falta de compreensão e o preconceito que o religioso tem com aqueles que não compartilham, com ele, da fé, já foi demonstrado historicamente com violência (Inquisição). Maslow afirma que o ser humano precisa satisfazer suas necessidades, caso não faça pode gerar frustração que pode gerar agressão. Justificando a truculência religiosa.

Independente, de tudo, enxergo a religião como necessária afinal de contas direciona pessoas, estabelece uma filosofia de vida a ser seguida e orienta, definindo alguns princípios. Indivíduos sem uma direção na vida podem seguir caminhos trilhados por grupos religiosos. Não sei até quando isso é bom ou ruim.
Fica a reflexão!

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